quinta-feira, 25 de abril de 2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Estrutura dos Ossos

Há três espécies de ossos: os ossos longos, os ossos curtos e os ossos chatos. Neste post vai uma aulinha sobre Estrutura dos Ossos Longos... #BomAproveito Estrutura dos Ossos Longos Em um osso longo a disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso é responsável pela resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações composta por Metáfise, Diáfise e Epífise. Todo osso longo se divide em 5 partes: Epífse: Na parte proximal: está acima da Fise (cartilagem de crescimento) Metáfse: Na parte proximal – está abaixo da Fise. Diáfse: No meio do osso (o maior segmento do osso) Metáfse: Na parte distal – está acima da Fise. Epífse: Na parte distal – está abaixo da Fise. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.

Tecido Ósseo

Hoje um resumo sobre Tecido conjuntivo ósseo. O tecido ósseo tem a função de sustentação e ocorre nos ossos do esqueleto dos vertebrados. É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso. Os ossos são órgãos ricos em vasos sanguíneos. Além do tecido ósseo, apresentam outros tipos de tecido: reticular, adiposo, nervoso e cartilaginoso. Por serem um estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. Quando um osso é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes: uma sem cavidades, chamada osso compacto, e outra com muitas cavidades que se comunicam, chamada osso esponjoso. Essa classificação é de ordem macroscópica, pois quando essas partes são observadas no microscópio nota-se que ambas são formadas pela mesma estrutura histológica. A estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada, depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e nervos que servem o osso. Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, chamados canais perfurantes (canais de Volkmann). O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que pode ser de dois tipos: amarela, constituída por tecido adiposo, e vermelha, formadora de células do sangue.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tecido Conjuntivo

Os tecidos conjuntivos são os responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo, fazendo a ligação entre as diferentes células e órgãos, mantendo-os unidos e dando suporte mecânico. Em uma analogia simples, em que os órgãos e células seriam os tijolos de uma parede, o tecido conjuntivo seria como o cimento que os une. 1- Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado, 2- Tecido Conjuntivo Frouxo, 3- Tecido Conjuntivo Denso (Imagem) Estruturalmente o tecido conjuntivo possui três componentes: células, fibras e substância fundamental. A variação na qualidade e quantidade destes componentes define os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e nervoso) têm como constituintes principais as células, no tecido conjuntivo predomina a matriz extracelular, formada pela substância fundamental e pelas fibras. A matriz extracelular é uma combinação variada de diversas proteínas fibrosas com a substância fundamental. As fibras podem ser colágenas, reticulares ou elásticas, dependendo da composição das proteínas, que por sua vez definirá suas propriedades e funções. A substância fundamental é um complexo viscoso e altamente hidrofílico, ou seja, que possui grande afinidade pela água (hidro= água / filia= afinidade por), portanto solúvel. É composto principalmente de macromoléculas aniônicas (como glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas (como a lamina, a fibronectina, entre outras). Estas macromoléculas se ligam a receptores específicos na superfície das células, promovendo assim a união do tecido, conferindo força tênsil e rigidez à matriz. As principais células do tecido conjuntivo são os fibroblastos, os leucócitos e as células adiposas. Os fibroblastos produzem as fibras e a substância fundamental, além de estarem envolvidos na produção de fatores de crescimento, que controlam o crescimento e a diferenciação celular. Quando os fibroblastos tornam-se metabolicamente quiescentes (pouco ativos) passam a ser chamados de fibrócitos. Os leucócitos são as células de defesa, eles produzem anticorpos, fagocitam corpos estranhos (bactérias ou partículas) e modulam reações alérgicas e inflamatórias. As células adiposas estocam gordura, que serve de reserva energética e produção de calor. O tecido conjuntivo está presente nos tendões e ligamentos, aponeuroses, cápsulas envolvendo órgãos, membranas orgânicas e constituindo o estroma (tecido de sustentação) dos órgãos. Os tecidos conjuntivos são divididos em: Tecido conjuntivo propriamente dito – É o tecido conjuntivo que faz a estruturação e o suporte. Pode ser do tipo frouxo ou denso. O frouxo suporta estruturas que estão sujeitas a pequenos atritos e pressão, sendo encontrado preenchendo espaços entre células, suportando células epiteliais e em torno dos vasos sanguíneos e nas membranas serosas. O denso tem a mesma composição que o frouxo, porém possui menor quantidade de células e abundantes fibras colágenas, oferecendo assim resistência e proteção ao tecido. Ele é também menos flexível e mais resistente à tensão. Tecido Adiposo – Constituído por células adiposas, chamadas adipócitos. Ele é o maior depósito corporal de energia, armazenada em forma de lipídios (a gordura). Ele também serve para modelar a superfície do corpo, sendo responsável pelas diferenças da silhueta masculina e feminina. Ele também forma coxins sobre a pele, oferecendo importante proteção contra choques mecânicos, por exemplo, na planta dos pés, na palma das mãos e nas nádegas. E como a gordura não é bom condutor de calor, o tecido adiposo constitui ainda um isolante térmico para o corpo. Tecido Cartilaginoso – Possui consistência rígida, oferecendo suporte para os tecidos moles. Reveste também as superfícies articulares, absorvendo choques e facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações. Ele é também o principal constituinte dos ossos no feto e no recém-nascido, diferenciando-se em tecido ósseo e promovendo o crescimento da criança. Tecido Ósseo - Forma os ossos, o principal constituinte do esqueleto. Dá suporte ao corpo e protege órgãos vitais, como o cérebro na caixa craniana e os pulmões e o coração dentro da caixa torácica. Serve de apoio aos músculos esqueléticos, proporcionando movimentos úteis aos membros. Ele também protege e aloja a medula óssea, formadora das células sanguíneas. Serve ainda de depósito de cálcio, fosfato e outros íons, possibilitando regular a liberação destes no sangue quando necessário.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Tecido Cartilaginoso

Vídeo Aula

Doenças no Tecido Cartilaginoso

O tecido cartilaginoso é um tecido de suporte do tecido conjuntivo. Suas principais funções são: -revestimento de superfícies articulares, -absorção de choques e deslizamento dos osso nas articulações, -formação óssea e crescimento dos ossos longos. Características: -matriz sólida, porém apresentando flexibilidade -origem mesodérmica , -não vascularizado, -sem enervação e sem vasos linfáticos. Células -condroblastos -condrócitos Matriz -colágeno -elastina -proteoglicanos (proteínas + GAGS) -glicoproteínas Tipos de cartilagem -Hialina, é a mais comum no organismo e sua matriz possui fibrilas delicadas de colágenos tipo II. É responsável por formar o primeiro esqueleto do embrião, presente entre a diáfise e a epífise de ossos longos, sendo responsável pelo crescimento do osso em extensão. Nos adultos, ela está presente na traquéia, na parede das fossas nasais, brônquios e extremidades das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos. -Elástica, possui escassas fibrilas de colágeno tipo II e um grande número de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na trompa de Eustáquio, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. -Fibrosa, possui matriz formada por fibras de colágeno tipo II. Este tipo de cartilagem é encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos de inserção de alguns tendões e ligamentos e na sinfese pubiana. Patologias Artrose A artrose é uma doença articular mais frequente e a cartilagem é o tecido inicialmente alterado. É um processo degenerativo que produz dano progressivos na cartilagem das articulações, bem como a desintegração de suas superfícies ósseas. A cartilagem é formada por células especializadas (denominadas condrócitos) e uma matriz intercelular produzidas por essas células, formadas por fibras de colágeno rodeadas de ácido hialurônico. As características biomecânicas do tecido cartilaginoso dependem das fibras de colágeno. O ácido hialurônico é responsável pela elasticidade da cartilagem e pela sua capacidade para suportar pesos. A causa da artrose primárias é a alteração da função normal dos condrócitos. A degeneração dos condrócitos produz a liberação de enzimas que geram a inflamação. Na artrose secundária, o fator que inicia esse círculo vicioso de destruição e degeneração do tecido cartilaginoso geralmente é uma doença (infecção, doença de Paget), feridas, traumatismos ou o uso forçado de alguma articulação. As manifestações da artrose via de regra, aparecem de maneira gradativa e afetam, principalmente, as articulações que devem suportar os pesos maiores. è comum que afete as articulações dos dedos e das vértebras (cervicais lombares, mais comumente). Nas fases mais avançadas, a doença apresenta dor e certo nível de rigidez, que melhora quando a articulação afetada entra em movimento. Sob o ponto de vista clínico e radiológico, a fase mais avançada desse doença provoca, além de dor e rigidez, notável deformação da articulação. É muito importante realizar o diagnóstico diferencial em decorrência das causas que produzem artrose, pois das mesmas dependerá o tratamento. Para aliviar a dor, pode-se utilizar analgésicos ou anti-inflamatórios não esteróides (aspirina, ibuprofeno, etc.). Em determinados casos, pode ser feito tratamento local comn corticóides na articulação comprometida. Recomenda-se manter a mobilidade das articulações com exercícios que também fortaleçam os músculos da área. A aplicação de calor também é útil para aliviar a dor produzida pela artrose. Quando as dores são muito intensas e não podem ser controladas com a medicação, deve ser aplicado um procedimento cirúrgico. Artrite A palavra artrite significa inflamação das articulações; entretanto, frequentemente é utilizada para denominar mais de cem doenças reumáticas. Essas doenças não só afetam as articulações; também acometem outros tecidos conectivos que formam as estruturas de suporte de organismo: músculos, tendões e ligamentos, bem como as membranas protetoras que recobrem órgãos internos. Cada uma dessas doenças tem diferentes causas, prognósticos e possibilidades de recuperação. Uma das mais comuns é a artrite reumatoide, a forma mais complexa das doenças reumáticas e aquela que maiores danos produz nas articulações, principalmente da mão. Outra doença reumática é a artrose, que afeta a cartilagem do joelho, das cadeiras e da coluna vertebral. Outras doenças reumáticas que provocam artrite são a esclerodermia, a síndrome de Sjögren, a síndrome de Reiter, a polimialgia reumática, a gota, a espondilite anquilosante, o lupus eritematoso sistêmico e a doença de Lyme. www.saude.com.br

quinta-feira, 11 de abril de 2013